Simples x Fácil

O simples não necessariamente é fácil e vice-versa. O simples é facilmente confundido com o fácil porque um até parece sinônimo para o outro. Só que essa não é a realidade em alguns casos. Quando uma pessoa quer emagrecer, o que é necessário fazer é simples:

  • Comer mais verduras, legumes e frutas
  • Deixar o prato o mais colorido possível
  • Diminuir a ingestão de doces, frituras e refrigerantes
  • Fazer exercícios

TODO mundo sabe o que é necessário fazer para emagrecer. Os itens aqui citados são de conhecimento comum. Mas se todo mundo sabe, porque existem tantas receitas, remédio, dicas para emagrecer? Óleo de coco, ração humana, chá verde, remédio inibitórios de apetite são apenas algumas modas que já passaram que ajudam a emagrecer. A resposta é simples: não é fácil. Não é fácil deixar de comer aquele docinho a tarde ou tomar aquela cerveja gelada no fim de semana. Não é fácil deixar de comer o que gostamos por aquilo que é saudável. E por que as comidas mais gostosa tem que ser as que mais fazem mal para a saúde?

Os exercícios são a mesma história. É muito mais fácil ficar no sofá assistindo TV do que ir até a academia. É muito mais confortável ficar na cama por mais 40 minutos do que acordar cedo para ir treinar. Mas se quer emagrecer tem que gastar calorias. E para gastar calorias tem que se esforçar. E assim o fácil sai da história e entra diversas desculpas (cada um tem a sua, pode ser o serviço, a casa para cuidar, o filho pra dar banho, a prova para estudar, etc etc etc). E convenhamos que arranjar desculpa é muito menos cansativo do que se esforçar.

Ter um acompanhamento profissional pode auxiliar nesse processo. Só por saber que tem alguém “controlando” seu peso, seus resultados pode ser um estímulo. Para outros, a “bronca” dada pelo profissional caso não obtenha o resultado desejado, é uma maneira de desistência mais rápida do processo.

Não existe uma receita para o sucesso, varia conforme a força de vontade de qualquer um. Varia com o objetivo de cada um. E cada um se esforça da maneira que mais lhe convém. Só não adianta reclamar depois, que também é muito mais fácil de se fazer. 😛

Obs: Aqui citei somente para casos de saúde, mas a analogia pode ser feita para qualquer assunto, seja financeiro, seja profissional, etc.

Guardando dinheiro

Ontem estava conversando com um amigo da faculdade, e ele me contou que fez um trato com a namorada/esposa dele. Ambos pensaram numa meta de quanto dinheiro querem ter guardado até o fim do ano e cada um escreveu o valor em um papel. Colocaram os papéis em um envelope e lacraram bem. O envelope foi colocado no mural, um local visível para ambos, dificultando o esquecimento dessa maneira.

Achei interessante esse acordo. Para aqueles que não possuem o costume de economizar ou são consumistas, é uma maneira de começar a guardar dinheiro, a pensar duas vezes antes de tirar a carteira da bolsa. Ou então pensar se algo que já se tem realmente é importante, como no caso desse amigo, ele cancelou o plano 3G dele.

Tchau dinheiro!
Tchau dinheiro!

Fazer o acordo com alguém dificulta ainda mais quebrá-lo, pois outra pessoa tem expectativas sobre o resultado. Ver outra pessoa se esforçando para atingir o objetivo, faz com que se sinta mais estimulado também.

Eu fiz um acordo no começo do ano, só que comigo mesma. Estipulei um valor de quanto teria guardado até o fim do ano. Só que ao calcular o valor acabei utilizando alguns valores base errado, pois tem dinheiro que investi que só receberei “de volta” no ano que vem ou então mais para frente, como nos casos de títulos públicos.

Mesmo assim não desisti do meu acordo e nem modifiquei o valor. Terei que apertar mais o cinto para atingir o objetivo. Se por acaso, conseguir atingir o objetivo antes de terminar o ano, aumento o valor e tudo permanece como está. Não vou parar de guardar dinheiro só porque consegui atingir o que eu queria.

Para conseguir isso, anoto todos os meus gastos. Quando falo todos é realmente todos, até o trocado de um doce ou do xerox. Sem ter esse controle não tem como saber onde estou gastando com coisas supérfluas ou onde consigo cortar ou diminuir os gastos.

Mesmo querendo economizar, não deixo de sair para comer fora ou então ir ao cinema. Economizar sim, mas também tem que curtir a vida, afinal ninguém é de ferro. A diferença é que não vou me esbaldar e gastar R$ 300,00 em bebida em uma noite. E também não saio comprando qualquer coisa que eu quero. Penso bem antes de gastar o dinheiro e se realmente vale a pena.

Agora é continuar e ver se consigo atingir meu objetivo.

Acertando o alvo
Acertando o alvo